estátua de Aristóteles discursando diante de uma multidão com a palavra "Retórica" como fundo da imagem.

Retórica na filosofia, na Grécia antiga e nos dias de hoje

A retórica é a arte da comunicação influente. Uma técnica estudada e comprovada por mais de dois mil anos, e que continua sendo a principal ferramenta dos grandes comunicadores.

O que é retórica?

Quando você precisa convencer alguém, seja em um tribunal, em um anúncio do seu produto ou serviço, ou mesmo quando tenta persuadir seus pais a deixarem você ir àquela festa, você está fazendo retórica.

A retórica é a disciplina que trata das técnicas da comunicação eficiente, seja falando ou escrevendo, seja diante de uma única pessoa ou de uma multidão. Essa comunicação pode ter objetivos distintos. Ela pode informar, persuadir ou até mesmo motivar um público específico. A retórica é, portanto, a arte da comunicação influente. Uma técnica estudada e comprovada por mais de dois mil anos, e que continua sendo, até hoje, a principal ferramenta dos grandes comunicadores.

Assim como um general adota as táticas com maior probabilidade de derrotar o inimigo nas batalhas, o comandante da linguagem buscará o melhor argumento e o melhor estilo para “ganhar” a audiência.

Edward P.J. Corbett – Retórica Clássica para o Estudante Moderno

Neste artigo, procurei organizar e resumir os pontos mais importantes sobre a retórica, com um foco especial na retórica de Aristóteles. Veja abaixo o sumário deste conteúdo:

Retórica Clássica e Retórica Moderna

Ao longo do tempo, a arte da retórica foi se adequando às demandas de cada época, de modo que as definições de retórica clássica e retórica moderna possuem alguma distinção. Vejamos quais são agora.

Retórica clássica: a definição de retórica na Grécia antiga

A definição clássica de retórica dizia respeito exclusivamente à habilidade de discursar em público. Isso porque, na era clássica, a comunicação era predominantemente oral. Discursos públicos, assembleias e debates eram as principais formas de persuasão e transmissão de ideias. A capacidade de articular argumentos de maneira persuasiva diante de uma audiência era, portanto, uma habilidade essencial para líderes e oradores da época, refletindo a importância da oratória na vida pública e política.

Retórica moderna: a definição de retórica hoje

A definição da retórica moderna já é mais abrangente. Ela não trata exclusivamente do discurso, mas também da comunicação escrita e visual. Com o avanço da tecnologia e a popularização da imprensa, rádio, televisão e, mais recentemente, a internet, a comunicação passou a ocorrer através de múltiplos canais. A retórica precisou se adaptar para incluir não apenas a fala, mas também a escrita e outras formas de expressão.

O tipo de discurso retórico persuasivo mais comum em nossos dias é certamente a publicidade. Não importa onde você esteja, navegando em uma rede social, assistindo a um filme ou série ou dirigindo seu carro por uma avenida: anúncios de produtos e serviços estarão lá de alguma forma. Não é à toa que Edward Corbett e Robert Connors (Retórica Clássica para o Estudante Moderno) definem os redatores de anúncios como os retóricos mais hábeis da nossa sociedade. São eles quem mais empregam técnicas de retórica persuasiva para influenciar atitudes e ações por meio de anúncios em nossos dias.

Retórica Clássica para o Estudante Moderno

Nesta edição definitiva de sua Retórica clássica para o estudante moderno, Edward Corbett, com a ajuda do pesquisador Robert Connors, torna a antiga arte da retórica novamente viva a acessível, e a adapta, além do mais, para o uso também na composição escrita.

Livro "Retórica Clássica para o estudante moderno" sobre uma mesa de madeira.

Retórica na filosofia

A retórica, a arte de persuadir por meio do discurso, teve um papel fundamental no desenvolvimento do pensamento filosófico na Grécia Antiga. Desde os sofistas até Aristóteles, passando por Platão, a retórica foi discutida, criticada e sistematizada de diversas formas. Cada pensador trouxe sua própria perspectiva sobre a utilidade e a ética da retórica, moldando assim nossa compreensão moderna dessa arte.

Retórica para os Sofistas

Os sofistas foram pioneiros na sistematização da retórica na Grécia Antiga, considerando-a uma arte essencial para a persuasão e a comunicação eficaz. Eles viam a retórica como uma ferramenta poderosa que poderia convencer qualquer audiência sobre qualquer assunto. Na retórica sofista, a verdade era relativa, e a retórica permitia defender argumentos opostos com igual eficácia. Essa visão utilitária gerou críticas por sua associação com manipulação e engano.

Retórica para Platão

Platão tinha uma visão crítica da retórica dos sofistas. Em seus diálogos, especialmente no “Górgias” e no “Fedro”, ele argumentava que a retórica, quando usada sem a busca pela verdade, poderia ser prejudicial e enganosamente persuasiva. Na retórica de Platão, o discurso deveria estar subordinado à filosofia e ao conhecimento verdadeiro. Ele acreditava que a retórica deveria ser usada eticamente, guiada pela justiça e pelo bem, em vez de manipular a opinião pública para fins pessoais.

Retórica para Aristóteles

Aristóteles, discípulo de Platão, desenvolveu uma visão mais sistemática e equilibrada da retórica, que ele via como uma arte neutra que poderia ser usada tanto para o bem quanto para o mal, dependendo das intenções do orador. Em sua obra “Retórica”, Aristóteles define a retórica como “a faculdade de descobrir, em cada caso, os meios de persuasão disponíveis”. Para Aristóteles, a retórica era crucial para o discurso público, a justiça e a democracia, quando usada de maneira ética e racional.

Retórica

Um tema que permanece universal e atual, de interesse indiscutível de todos nós: estudantes, estudiosos e profissionais da linguística, da ética, da política, do direito, da psicologia, intelectuais em geral e, numa palavra, profissionais de todas as áreas em que o discurso persuasivo se faz necessário.

Livro "Retórica" de Aristóteles na tela de um Kindle, apoiado verticalmente em uma pilha de livros físicos.

Os três gêneros da retórica

Aristóteles, em sua obra “Retórica”, identificou três gêneros principais de discurso que são essenciais para a persuasão: deliberativo, judicial e demonstrativo. Cada um desses gêneros tem um propósito específico e utiliza diferentes estratégias para alcançar seus objetivos. Vamos explorar cada um deles mais detalhadamente.

Discurso deliberativo

O discurso deliberativo é usado em contextos de tomada de decisões sobre ações futuras.

O discurso deliberativo é usado em contextos onde a tomada de decisões sobre ações futuras é necessária. Esse tipo de discurso é comum em ambientes legislativos, debates políticos e peças publicitárias onde o objetivo principal é persuadir a audiência a tomar uma ação.

  • Propósito: O principal objetivo do discurso deliberativo é influenciar as decisões futuras. Os oradores deliberativos argumentam sobre o que é vantajoso ou prejudicial.
  • Estratégias: Os argumentos no discurso deliberativo frequentemente se concentram em temas de utilidade, benefício e eficiência. Os oradores podem usar exemplos históricos, estatísticas, provas sociais e projeções futuras para apoiar suas posições.
  • Exemplo: Um anúncio que apresenta as dores do público-alvo, apresenta um serviço ou produto como solução e então chama o espectador para a compra é um exemplo clássico de discurso deliberativo.

Discurso judicial

No discurso judicial, utilizado em contextos legais, o objetivo é determinar a justiça ou injustiça de ações passadas.

O discurso judicial, ou discurso forense, é utilizado em contextos legais, onde o objetivo é determinar a justiça ou injustiça de ações passadas. Esse gênero de discurso é comumente encontrado em tribunais, onde advogados e promotores buscam persuadir o juiz e o júri sobre a culpa ou inocência de uma pessoa.

  • Propósito: O principal objetivo do discurso judicial é julgar eventos passados, decidindo sobre a legalidade ou moralidade de ações que já ocorreram. Os oradores judiciais discutem sobre o que é justo ou injusto, culpável ou inocente.
  • Estratégias: Os argumentos no discurso judicial frequentemente se baseiam em evidências, testemunhos, precedentes legais e interpretações das leis. A construção de um caso lógico e coerente é fundamental para a persuasão nesse contexto.
  • Exemplo: A argumentação de um advogado de defesa buscando provar a inocência de seu cliente perante acusações de fraude é um exemplo de discurso judicial.

Discurso demonstrativo

O discurso demonstrativo é utilizado para elogiar ou censurar, celebrando valores e virtudes ou condenando vícios e defeitos.

O discurso demonstrativo, também conhecido como discurso epidíctico, é utilizado para elogiar ou censurar, celebrando valores e virtudes ou condenando vícios e defeitos. Esse tipo de discurso é comum em ocasiões cerimoniais, como funerais, casamentos e discursos de premiação.

  • Propósito: O principal objetivo do discurso demonstrativo é influenciar a opinião presente sobre uma pessoa, ideia ou evento, muitas vezes reforçando os valores e crenças da audiência. Os oradores demonstrativos falam sobre o que é digno de louvor ou crítica.
  • Estratégias: Os argumentos no discurso demonstrativo frequentemente utilizam exemplos concretos, anedotas emocionais e apelos éticos para persuadir a audiência. A habilidade de conectar-se emocionalmente com a audiência é crucial.
  • Exemplo: Um discurso de formatura que elogia os esforços e realizações dos graduandos e inspira a audiência com valores de perseverança e dedicação é um exemplo típico de discurso demonstrativo.

Compreender esses três gêneros da retórica é fundamental para qualquer pessoa interessada na arte da persuasão. Cada gênero possui suas próprias características e técnicas específicas, permitindo que o orador adapte suas estratégias de acordo com o contexto e o objetivo do discurso.

Como funciona a retórica no processo argumentativo?

Que tal conhecermos alguns pontos práticos da retórica agora? Vou focar exclusivamente na retórica de Aristóteles para que possamos ver como ela funciona no processo argumentativo.

Os três elementos que compõem o discurso

Para Aristóteles, o discurso é composto por três elementos básicos: o orador, o assunto e o público.

O público

Para Aristóteles, o discurso é composto por três elementos básicos: o orador, o assunto e o público. Para que um discurso seja persuasivo, ele precisa levar em consideração, em primeiro lugar, o público. Se você está escrevendo uma redação para o Enem, sabe que o seu público é aquela pessoa que fará a avaliação do seu texto. Sabe também que ele espera uma redação dissertativa, com parágrafos bem estruturados em tópico frasal, desenvolvimento e conclusão. Ou quem sabe você esteja escrevendo uma campanha de lançamento de um infoproduto. Antes mesmo de definir o que você vai vender e como, é necessário conhecer seu público-alvo, seus desejos e objeções, para só depois trabalhar na estrutura do seu lançamento.

O orador

O orador é aquele que transmite a ideia por meio do discurso. Aqui, adaptando para a realidade da retórica moderna, podemos ter tanto um orador (aquele que profere o discurso persuasivo) quanto um redator (aquele que escreve um texto persuasivo).

Para Aristóteles, o orador deve dominar três apelos principais: ethos, pathos e logos.

  1. Ethos (credibilidade): Ethos diz respeito à credibilidade e ao caráter do orador. Um orador que demonstra conhecimento, ética e boa intenção tem mais chances de ser convincente. Por exemplo, se você é um nutricionista falando sobre dietas saudáveis, sua formação e experiência na área aumentam seu ethos. Para fortalecer seu ethos, você pode citar suas qualificações, experiências pessoais e profissionais, e mencionar outros especialistas que apoiam suas ideias.
  2. Pathos (emoção): Pathos é o apelo às emoções do público. Um discurso que toca os sentimentos da audiência pode ser muito poderoso. Isso pode ser feito através de histórias pessoais, exemplos vívidos, ou evocando emoções como empatia, medo, esperança ou raiva.
  3. Logos (lógica): Logos refere-se ao apelo à lógica e à razão. Um discurso bem estruturado, com argumentos claros e evidências sólidas, tende a ser mais persuasivo. Isso pode incluir dados estatísticos, estudos de caso, citações de especialistas e raciocínios lógicos. Por exemplo, se você está argumentando a favor da energia solar, pode apresentar dados sobre a redução de custos e os benefícios ambientais das energias renováveis.

O falso é rapidamente reconhecido, ou, em todo caso, sentido (…) Sugiro, portanto, que se apresentem sempre o verdadeiro e o valioso de modo puro e simples, e, assim, que se reserve de expor qualquer verdade junto a argumentos insuficientes, e, portanto, sofísticos, pois a verdade já é suficiente.

Arthur Schopenhauer – A Arte de ter razão

Entimemas

Outro elemento fundamental na retórica de Aristóteles é o entimema. O entimema é um tipo de silogismo truncado, que omite uma premissa que é, ou deveria ser, evidente para o público. Por exemplo, em vez de dizer:

Todos os humanos são mortais;

Sócrates é humano;

Portanto, Sócrates é mortal

Um entimema diria simplesmente “Sócrates é mortal porque ele é humano”, omitindo a premissa “Todos os humanos são mortais” porque é algo que se presume que o público já sabe. O uso eficaz de entimemas permite que o orador apresente argumentos de forma mais direta e envolvente, confiando na capacidade do público de preencher as lacunas lógicas.

(Os entimemas) constituem a substância da persuasão retórica.

Aristóteles – Retórica

Matriz do discurso retórico

A matriz do discurso retórico, segundo Aristóteles, pode ser dividida em duas partes fundamentais: a exposição e a argumentação. Cada uma dessas partes contém elementos essenciais que estruturam o discurso, garantindo clareza e persuasão. Vou detalhar cada uma dessas partes e seus componentes.

Exposição

A exposição é a fase inicial do discurso, onde o orador apresenta o tema, fornece contexto e estabelece as bases para os argumentos que serão desenvolvidos posteriormente. A exposição tem como objetivo esclarecer a situação, informar a audiência e preparar o terreno para a argumentação. Ela é composta por vários elementos:

  • Exórdio (Introdução): O exórdio é a abertura do discurso, onde o orador busca captar a atenção da audiência e apresentar o tema de forma atraente. É crucial criar uma conexão inicial com o público, despertando interesse e curiosidade.
  • Estratégias: Usar uma anedota, uma citação impactante, uma pergunta retórica ou uma afirmação provocadora.
  • Narração: Após o exórdio, a narração fornece o contexto necessário e os antecedentes do tema em discussão. A narração deve ser clara e objetiva, apresentando os fatos e informações relevantes de maneira compreensível.
  • Estratégias: Explicar o contexto histórico, definir termos e conceitos importantes, descrever a situação atual.
  • Proposição: A proposição é a declaração do objetivo do discurso ou a tese central que será defendida. Ela deve ser clara e concisa, estabelecendo a direção que a argumentação seguirá.
  • Estratégias: Formular uma tese clara e direta, que delineia a posição do orador sobre o tema.

Argumentação

A argumentação é a fase central do discurso, onde o orador apresenta e desenvolve os argumentos que sustentam sua proposição. Esta fase é crucial para a persuasão, utilizando uma combinação de lógica, ética e apelos emocionais. A argumentação inclui vários elementos importantes:

  • Confirmação: A confirmação é onde o orador desenvolve seus principais argumentos, apresentando evidências e raciocínios lógicos para apoiar a tese. Este é o momento de colocar em prática o uso de ethos, pathos e logos, discutidos anteriormente.
  • Estratégias: Utilizar dados, estatísticas, estudos de caso, testemunhos de especialistas e exemplos concretos. Argumentar com clareza e coerência, ligando cada ponto à tese central.
  • Refutação: A refutação aborda possíveis objeções e contra-argumentos. Ao antecipar e responder a críticas, o orador fortalece sua posição e demonstra um entendimento abrangente do tema.
  • Estratégias: Identificar os principais contra-argumentos, fornecer respostas fundamentadas e mostrar por que a tese defendida é superior.
  • Peroração (Conclusão): A peroração é a conclusão do discurso, onde o orador recapitula os pontos principais, reforça a tese e faz um apelo final à audiência. É uma oportunidade para deixar uma impressão duradoura e motivar a audiência à ação.
  • Estratégias: Resumir os argumentos principais, fazer um apelo emocional, terminar com uma chamada à ação ou uma visão inspiradora.

Esta matriz serve como um guia prático para a construção de discursos eficazes, proporcionando um plano passo a passo que pode ser adaptado a diferentes contextos e objetivos. Com a exposição e a argumentação claramente delineadas, a matriz do discurso retórico oferece uma estrutura sólida para a construção de discursos persuasivos e impactantes. Ao dominar esses elementos e organizá-los de maneira coerente, você pode criar discursos que não apenas informam, mas também convencem e inspiram sua audiência.

Retórica para Redação

…a retórica oferece uma ampla gama de benefícios que podem elevar a qualidade da escrita em diversos contextos.

A retórica e seus fundamentos sólidos oferecem uma série de vantagens para escritores e redatores, independentemente do campo em que atuam, seja na publicidade, na escrita de ficção ou na criação de conteúdo para blogs. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a retórica pode enriquecer e aprimorar suas habilidades de escrita:

Melhora na Persuasão

Um dos principais benefícios da retórica é a capacidade de persuadir. Para redatores publicitários, a persuasão é a chave para criar campanhas eficazes que convertem leitores em clientes. Usar técnicas retóricas, como ethos, pathos e logos, permite que você construa argumentos mais convincentes. Ethos estabelece sua credibilidade, pathos apela às emoções do público e logos apresenta argumentos lógicos e dados. Juntos, esses elementos criam uma mensagem poderosa que ressoa com a audiência.

Estruturação de Argumentos

A retórica ajuda na organização e estruturação dos argumentos. Para escritores de ficção, entender como estruturar um discurso pode ser útil na criação de diálogos realistas e envolventes. A divisão de um discurso em exórdio, narração, proposição, argumentação, refutação e conclusão pode ser adaptada para estruturar capítulos ou cenas, garantindo que cada parte da narrativa tenha um propósito claro e contribua para o desenvolvimento da trama.

Desenvolvimento de Personagens

Na escrita de ficção, a retórica pode ser uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento de personagens. Conhecer as técnicas retóricas permite que você crie personagens mais complexos e realistas, que utilizam diferentes estratégias de persuasão para alcançar seus objetivos. Isso não só enriquece a narrativa, mas também torna os personagens mais cativantes e convincentes para os leitores.

Clareza e Precisão

A retórica enfatiza a importância da clareza e precisão na comunicação. Para qualquer escritor, ser capaz de transmitir ideias de maneira clara e concisa é essencial. As técnicas retóricas incentivam a escolha cuidadosa das palavras, a construção de frases eficazes e a eliminação de ambiguidades. Isso resulta em textos mais acessíveis e impactantes, independentemente do gênero.

Versatilidade

A retórica é incrivelmente versátil e pode ser aplicada a diferentes tipos de escrita. Desde a criação de discursos persuasivos e artigos argumentativos até a redação de histórias envolventes e emocionantes, as técnicas retóricas oferecem uma base sólida que pode ser adaptada conforme necessário. Isso torna a retórica uma ferramenta essencial no arsenal de qualquer escritor ou redator.

Conexão com a Audiência

Por fim, a retórica enfatiza a importância de entender e se conectar com a audiência. Seja você um redator publicitário tentando entender seu mercado-alvo ou um escritor de ficção querendo criar uma conexão emocional com seus leitores, as técnicas retóricas ajudam a identificar as necessidades e desejos do público. Isso permite que você adapte seu conteúdo para melhor atender a essas expectativas, tornando sua escrita mais relevante e eficaz.

Em resumo, a retórica oferece uma ampla gama de benefícios que podem elevar a qualidade da escrita em diversos contextos. Ao dominar suas técnicas, escritores e redatores podem se tornar comunicadores mais eficazes, criando textos que não apenas informam, mas também persuadem e inspiram. Se você é um redator publicitário ou um escritor de ficção, incorporar a retórica em sua prática de escrita pode ser um diferencial poderoso em sua carreira.

Para continuar aprimorando suas habilidades de retórica, redação e escrita criativa, explore o blog Publi-Retórica. Meu trabalho é ajudar pessoas e empresas a alcançarem seus objetivos por meio de uma escrita persuasiva.

Felipe Madruga
Felipe Madruga

Redator publicitário, roteirista e preparador de textos. Meu trabalho é ajudar pessoas e empresas a alcançarem seus objetivos por meio da escrita.

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